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MEC muda "regras" e ensino médio será diferente



17 / 09 / 2009
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O currículo das escolas de ensino médio do Brasil mudou. Aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), a proposta do Ministério da Educação transforma disciplinas tradicionais, como português, matemática e história em eixos interdisciplinares.

Os alunos terão liberdade para escolher 20% das matérias, e a carga horária vai aumentar das atuais 2.400 horas em três anos (800 por ano) para 3.000 (1.000 por ano).

Com isso o MEC quer tornar as escolas mais atraentes para os jovens. Na justificativa para o projeto de mudanças o MEC argumentou que "o ensino médio vive uma crise de identidade, e que o problema vai além da falta de qualidade. Prova disso seria o desinteresse de parte da juventude pelo modelo de ensino predominante na rede pública. Nas escolas técnicas federais, porém, as vagas são tão disputadas que é preciso fazer vestibulares".

Para implantar as mudanças, o MEC vai incentivar projetos criados pelos governos dos Estados, que terão de apresentar soluções que contemplem o novo modelo de ensino. Para isso serão utilizados recursos que poderão variar entre R$50 milhões e R$100 milhões.

Por outro lado, caberá aos governos aderirem ou não ao novo modelo, uma vez que por lei o ministério não tem poder para interferir nas redes estaduais, logo, a adesão teria que ser voluntária. Em primeiro momento 100 escolas serão utilizadas como "modelos" do novo método de ensino.

Realidade

Com 97,6% das crianças e jovens de 7 a 14 anos na escola, o Brasil vive situação bem diferente na faixa dos 15 aos 17 anos: apenas 82,1% estudavam em 2007, segundo o IBGE. O pior é que somente 48% deles freqüentavam o ensino médio, o que justifica o interesse d o MEC em mudar esse cenário o mais rápido possível. 

Fonte: DOURADO NEWS - MT

DOURADO NEWS - MT

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