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Censo aponta adesão lenta a novo ciclo



01 / 12 / 2009
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O ensino fundamental de nove anos só atinge 60% dos alunos, de acordo com o Censo da Educação Básica (Educacenso), cujos dados consolidados foram divulgados ontem pelo Ministério da Educação (MEC). No ano que vem, termina o prazo para que os estados adotem o ciclo de aprendizado de nove anos e poucos já cumpriram a meta. Entre eles está Minas Gerais, que aparece, ao lado do Rio de Janeiro, como o estado do Sudeste onde o processo de implantação do ciclo de nove anos está mais adiantado. A obrigatoriedade do ensino fundamental de nove anos entrou em vigor em 2005, mas em Minas Gerais o programa foi lançado em 2003, na rede estadual de ensino. Posteriormente, os municípios aderiram ao projeto. Segundo o Educacenso, as matrículas do ensino fundamental de nove anos tiveram um aumento de 12,5% em comparação com 2008.

A divulgação dos dados consolidados do Educacenso mostrou também redução no número de matrículas no ensino fundamental, conforme o Estado de Minas havia informado em 23 de setembro, quando foram divulgados os dados preliminares do levantamento. Na ocasião, o MEC informou que a redução no número de matriculados no ensino fundamental nas redes pública e particular de ensino era de 2%. Ontem, foi informado que a queda foi de 1,2%, o correspondente a 652.416 anos.

A redução do número de matriculas não significa que haja menor oferta de vagas. Segundo o  ministro da Educação, Fernando Haddad, há várias explicações para o fenônemo. Uma delas seria uma diminuição na taxa de natalidade. Outra seria um aumento do fluxo, com menos alunos repetentes. A maior eficiência do levantamento, a cargo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), é outra explicação para a diminuição do número de matriculados, pois o sistema elimina o aluno com matrícula registrada duas vezes. É justamente para confirmar os dados que o censo é divulgado em duas etapas. Na primeira, em setembro, foram liberados os dados preliminares das 194,5 mil instituições de ensino brasileiras, 17,5 mil delas em Minas Gerais. Em seguida, as escolas tiveram prazo de 30 dias para corrigir os dados.

Fonte: Estado de Minas

Estado de Minas

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