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Novo acordo ortográfico



03 / 02 / 2009
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 As novas regras do Acordo Ortográfico estão em vigor desde o início do ano de 2009. Alguns sites e blogs de notícias e informação já aderiram às mudanças desde a metade do ano passado para que fossem sendo absolvidas aos poucos pelos brasileiros. Uma forma interessante de contribuir para o conhecimento auxiliando na compreensão das novas regras.

 O acordo demorou anos para ser aceito e aprovado pela língua portuguesa. Toda a comunidade de países que falam o idioma precisou adotar e aceitar as mudanças e o Brasil teve papel importante no que se refere à sua implantação.

As novas regras foram motivo de muita polêmica. Muitos especialistas acreditam que a adoção do novo acordo contribui de forma decisiva para o promover a expansão internacional de nosso idioma. Alguns outros, mais conservadores da língua, veem (nova forma do verbo ver) com descrédito e como uma forma de empobrecer a língua.

O novo acordo visa simplificar nossa língua, fato positivo uma vez que pouquíssimos brasileiros sabem escrever corretamente segundo as gramáticas oficiais. É aqui que a discussão começa. A língua deve se adequar ao coloquialismo e absolver os anseios da população? Ou a forma como o português é ensinado nas escolas deve mudar para que o brasileiro aprenda realmente a língua?

O acordo estabelece a volta as letras K, W e Y ao alfabeto; a abolição do trema e dos acentos agudos de palavras paroxítonas cujas sílabas tônicas sejam éi e oi (como em bóia, apóia e colméia - boia, apoia e colmeia). Mudam também os acentos diferenciais de palavras como pêlo e pára (pelo e para) e as regras de hifenização.

O problema é que como toda regra ortográfica, as mudanças vêm (o acento diferencial do verbo vir permanece) sempre acompanhada de exceções (como o verbo vir na frase), o que dificulta a absorção de todas elas.

Por enquanto, o novo acordo não é obrigatório. As mudanças já entraram em vigor, mas o brasileiro tem mais três anos para se acostumar às novas regras. Parece suficiente, mas até lá precisaremos de muita paciência e jogo de cintura para tratar do assunto. Difícil será saber se determinado texto está seguindo as novidades da ortografia ou se o escritor se equivocou quando escreveu a palavra microondas sem o hífen.

Mas qual o problema? Errar é humano e errar o português é mais humano ainda, certo?

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Marina Xavier

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