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Projeto do MEC quer fornecer 350 mil máquinas virtuais para escolas do Brasil



27 / 02 / 2009
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 Ao vencer a licitação, canadense Userful e brasileira ThinNetworks vão compartilhar desktops para oferecer Linux virtuais em escolas brasileiras.

 

O Ministério da Educação (MEC) quer levar 356,8 mil desktops para escolas públicas espalhadas pelo Brasil via programa de inclusão digital (Proinfo).

Mas em vez de comprar todas essas máquinas, o MEC apostou em virtualização e compartilhamento de PCs. Ao fechar um acordo com a empresa canadense Userful e com a brasileira ThinNetworks, o ministério adquiriu uma ferramenta que permite que cada PC com Linux seja convertido em até 10 máquinas virtuais para usuários diferentes, com cada um deles possuindo monitor, teclado e mouse individuais. As máquinas, periféricos e suporte técnico on-site serão feitos pela Daruma, Itautec e Positivo.

De acordo com as empresas que vão fornecer o sistema, a economia para o governo brasileiro é de 60% no custo de aquisição das máquinas (já que, na prática, cada PC será transformado em 10 terminais virtuais) e em mais 80% de economia anual com consumo de energia se comparado com o modelo tradicional de PCs.

Este é o maior negócio da Userful até agora. Com o acordo com o governo brasileiro, a empresa sediada em Alberta, Canadá, conta com mais de 400 mil postos virtualizados. Com 40 funcionários, a Useful foi fundada em 1999 e dependia dos seus próprios recursos para se financiar até receber um aporte de capital de risco de 1 milhão de dólares em meados do ano passado, conta o gerente de marketing da empresa Sean Rousseau.

A Userful e seus parceiros venceram a licitação da aparente líder de mercado no setor de compartilhamento de PCs, a NComputing, que tem oferta similar para ambiente Windows que vendeu 1 milhão de terminais virtuais no ano passado.

A vitória da Userful aconteceu, em parte, por conta do seu custo baixo. O software - chamado Multiplier - custa 69 dólares por terminal, valor que pode cair para até 50 dólares por terminal em grandes acordos como o governo brasileiro, relata Rousseau. Não existem custos associados com o licenciamento do sistema operacional, outra diferença com a ferramenta da NComputing.

A Userful também tirou proveito do forte apoio que o governo brasileiro dá ao software aberto, disse Rousseau. O gerente ressaltou que a ferramenta da Userful permite que placas de vídeos mais antigas e com menos capacidade sejam usadas nos PCs sem detrimento do desempenho para streaming ou outras aplicações. Rousseau destacou que, por usar Linux, os terminais virtuais são mais seguros e demandam menos suporte do que os com Windows.

Fonte: http://www.educacionista.org.br/jornal/index.php?option=com_content&task=view&id=2280&Itemid=32

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