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Cursos a distância é alvo de governo e empresas



18 / 05 / 2009
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São Paulo, 14 de Maio de 2009 - A Universidade de São Paulo (USP) divulgou nesta semana a realização de seu primeira curso a distância do Programa Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). São 360 vagas de Licenciatura em Ciências, distribuídas em quatro pólos, com 90 alunos cada, nos campi de São Paulo, Ribeirão Preto, Piracicaba e São Carlos. Do total de 2.385 horas/aulas, 52% será presencial.

A iniciativa do governo do estado está em linha com uma realidade do mercado. Vantagens como flexibilidade de tempo, redução de despesas, menor interferência na rotina de trabalho e agilidade fazem com que os cursos a distâncias atraiam cada vez mais um público ávido por especializações e disposto a garantir sua presença em mercados cada vez mais competitivos.

O setor privado já há algum tempo decidiu assumir a função de compensar as carências do sistema educacional brasileiro. Segundo Romain Mallard, diretor de tecnologia da Digital SK, empresa que há 6 anos atua no Brasil propondo soluções integradas de e-learning, muitas empresas estão organizando suas próprias universidades corporativas para garantir formação contínua e de qualidade.

O executivo destaca que a expansão da internet banda larga e as características geográficas do País fazem com que qualquer organização que pretenda ter uma atuação nacional ou regional enfrente problemáticas de treinamento e formação que não podem ser solucionadas presencialmente. "Nesse contexto, o e-learnig surge como uma ferramenta eficaz de redução de custos e de fino acompanhamento das ações de treinamento", completa Mollard.

Por outro lado, ele afirma que o crescimento econômico do Brasil provocou uma demanda muito forte de profissionais qualificados em proporções nunca vistas anteriormente.

De acordo com o diretor, os investimentos no setor de e-learning ultrapassaram R$ 800 milhões em 2009. Para 2010, podem chegar a mais de R$ 1 bilhão. Entre os setores mais promissores no Brasil, Mallard aponta a indústria em geral, com destaque para cosméticos ou farmacêuticos, instituições bancárias e de ensino, franquias e agronegócios.

As principais demandas no setor corporativo são para cursos na área de marketing e vendas, assistência técnica e produção.

"Na área pública são geralmente cursos vinculados a disseminação de conhecimentos estratégicos para o pais (inovação, produtividade, tecnologias industriais, turismo e normalização", aponta o diretor. A Digital Sk já ultrapassou o número de 100 mil alunos que fizeram uso de suas soluções.

Fonte: GAZETA MERCANTIL - SP

Ciça Ferraz

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